Por Ailim Braz e Marília França
Apesar de estarem separados por quase 48 horas de viagem, Brasil e China têm muitas semelhanças. Afinal, em pleno século XXI, é difícil manter-se indiferente ao capitalismo global. Os caixas eletrônicos e os fast foods já estão presentes em quase todas as esquinas. Marcas famosas como MC Donalds, KFC, Star Bucks, Louis Vuitton, Nike, Adidas e, claro, a universalmente conhecida Coca-Cola, também já conquistaram os orientais.
As similaridades não param por aí. Mas as diferenças são o que nos saltam aos olhos. E fazem da estada de qualquer pessoa na China uma verdadeira experiência de encantamento e aprendizagem.
Can you help me?
“Procure sempre por alguém de óculos, bem vestido e que, de preferência, seja mulher.” Essa foi uma das dicas que recebemos, de um brasileiro, ao desembarcar em Beijing. A explicação é simples: elas, geralmente, são nerds e falam muito bem o inglês. Mas afinal, não eram todos que dominavam o idioma na capital chinesa?
Onde estão os cachorros
De fato, cachorros não são vistos perambulando pelas ruas. Estariam eles no cardápio dos restaurantes? A questão parece óbvia. Mas depois de tanto perguntar aos garçons sobre a “suculenta” e exótica carne canina, recebemos sempre uma mesma resposta: “Bù, bù, bù!”, acompanhada da cabeça balançada para os lados.
“Bù” significa “não”, em mandarim. Mas será que eles entenderam a pergunta? Na dúvida, quando a fome apertar, é melhor insistir no velho yakissoba, apontando para a foto no cardápio.
Trânsito ciclístico
Imaginávamos que o sistema de transporte seria uma das maiores dificuldades na China. Afinal, uma cidade com mais de 15 milhões de habitantes, 3,3 milhões de carros e um milhão de bicicletas não poderia viver na mais perfeita ordem.
Era assim há alguns meses, antes dos Jogos Olímpicos. Atualmente, todos os donos de veículos fazem revezamento. Automóveis de placas pares ou ímpares têm dias específicos para circular. Alívio para nossos bolsos e pulmões! Com o trânsito desafogado, gastamos menos tempo para nos locomover e, de quebra, ainda economizamos na conta do táxi. Mas o melhor mesmo é o metrô. Com apenas 2Yuans (aproximadamente R$0,50) você pode ir aos principais pontos da cidade.
Banheiros
O tradicional banheiro chinês é assim: um buraco no chão. Tanto quanto o número de pessoas e automóveis em Pequim, os sanitários públicos estão em todo lugar. Talvez nos pareça estranho ficar de cócoras, mas para o chinês, ficar agachado é um hábito que, além de ser mais higiênico, faz o intestino funcionar melhor.
Apesar de estarem separados por quase 48 horas de viagem, Brasil e China têm muitas semelhanças. Afinal, em pleno século XXI, é difícil manter-se indiferente ao capitalismo global. Os caixas eletrônicos e os fast foods já estão presentes em quase todas as esquinas. Marcas famosas como MC Donalds, KFC, Star Bucks, Louis Vuitton, Nike, Adidas e, claro, a universalmente conhecida Coca-Cola, também já conquistaram os orientais.
As similaridades não param por aí. Mas as diferenças são o que nos saltam aos olhos. E fazem da estada de qualquer pessoa na China uma verdadeira experiência de encantamento e aprendizagem.
Can you help me?
“Procure sempre por alguém de óculos, bem vestido e que, de preferência, seja mulher.” Essa foi uma das dicas que recebemos, de um brasileiro, ao desembarcar em Beijing. A explicação é simples: elas, geralmente, são nerds e falam muito bem o inglês. Mas afinal, não eram todos que dominavam o idioma na capital chinesa?
Onde estão os cachorros
De fato, cachorros não são vistos perambulando pelas ruas. Estariam eles no cardápio dos restaurantes? A questão parece óbvia. Mas depois de tanto perguntar aos garçons sobre a “suculenta” e exótica carne canina, recebemos sempre uma mesma resposta: “Bù, bù, bù!”, acompanhada da cabeça balançada para os lados.
“Bù” significa “não”, em mandarim. Mas será que eles entenderam a pergunta? Na dúvida, quando a fome apertar, é melhor insistir no velho yakissoba, apontando para a foto no cardápio.
Trânsito ciclístico
Imaginávamos que o sistema de transporte seria uma das maiores dificuldades na China. Afinal, uma cidade com mais de 15 milhões de habitantes, 3,3 milhões de carros e um milhão de bicicletas não poderia viver na mais perfeita ordem.
Era assim há alguns meses, antes dos Jogos Olímpicos. Atualmente, todos os donos de veículos fazem revezamento. Automóveis de placas pares ou ímpares têm dias específicos para circular. Alívio para nossos bolsos e pulmões! Com o trânsito desafogado, gastamos menos tempo para nos locomover e, de quebra, ainda economizamos na conta do táxi. Mas o melhor mesmo é o metrô. Com apenas 2Yuans (aproximadamente R$0,50) você pode ir aos principais pontos da cidade.
Banheiros
O tradicional banheiro chinês é assim: um buraco no chão. Tanto quanto o número de pessoas e automóveis em Pequim, os sanitários públicos estão em todo lugar. Talvez nos pareça estranho ficar de cócoras, mas para o chinês, ficar agachado é um hábito que, além de ser mais higiênico, faz o intestino funcionar melhor.