Entregou-lhe a alma sem ao menos saber... Vaza-se adrenalina pelos cantos bem claros de uma imensa escuridão. Curtiu pela primeira vez o companheirismo que tanto queria. Era a cumplicidade dos nossos atos deslizados com o óleo de água doce, vindo da ribeirinha lá de baixo. Caminhamos de mãos dadas, até que elas varreram minhas costas ao som de gemidos. De tarde notei o quando bom é realmente estar com alguém. Corri em direção a chuva! Deslizei...

Da fruta madura colhi o desejo afrodisíaco dos deuses. Avançou seus dedos ao precioso portal. Afoguei meus lábios... E diante de magníficas pernas, caiu de joelhos. Ela sorriu e o abrigou contato pele a pele. Flutuei em lambidas. Psiuu.... Conta não!
Viramos cúmplices.